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MEDITAÇÃO




Meditação? Coisa de monge, não serve pra mim”, pensa o leitor. A ideia de parar, respirar fundo, acalmar a mente e afastar as distrações pode soar absurda diante das nossas rotinas diárias – quem tem tempo para isso? Contudo, seus benefícios podem fazer cada minuto investido valer a pena. Listamos a seguir sete razões para você dar uma chance à meditação (sem ter que entrar em um mosteiro):
1 – DIMINUI A DOR
De acordo com estudo publicado no periódico Journal of Neuroscience (edição de 6 de abril de 2011), uma sessão de 1h30 de meditação pode diminuir pela metade a sensação de dor. Os participantes da pesquisa foram submetidos a um teste de dor antes e outro depois de meditar – e o efeito analgésico foi observado por meio de ressonância magnética.
Outra pesquisa, divulgada em 2010 pela revista Pain, revelou que pessoas que meditam regularmente não se incomodam tanto com dores. Aparentemente, o fato de conseguirem focar no momento presente faz com que não antecipem tanto a dor, reduzindo seu impacto emocional.
2 – MELHORA SUA VIDA SEXUAL
Aprender a manter o foco no presente (uma das habilidades desenvolvidas pela meditação) pode tornar as experiências sexuais mais prazerosas: de acordo com estudo publicado em 2011 pela revista Psychosomatic Medicine, o foco ajuda a afastar pensamentos que distraem e, assim, leva a pessoa a aproveitar o momento.
3 – EVITA ARMADILHAS MENTAIS
Às vezes, ficamos presos a determinados hábitos e formas de pensar que nos atrapalham na hora de resolver um problema. “Essa dificuldade de se desfazer de respostas velhas, habituais e não adaptativas e adotar soluções melhores pode estar por trás de muitas das nossas dificuldades diárias”, diz o pesquisador Jonathan Greenberg Ben-Gurion, da Universidade de Negev (Israel).
Em estudo divulgado pelo site PLoS ONE em maio de 2012, Ben-Gurion e sua equipe investigaram os efeitos da meditação na resolução de problemas. Depois de poucas semanas de treinamento, os participantes desenvolveram uma “mente aberta” e tiveram mais facilidade para adotar novas (e mais eficientes) estratégias para lidar com problemas.
4 – AUMENTA A RESISTÊNCIA MENTAL
Segundo pesquisa divulgada pelo periódico Emotion, a meditação pode tornar uma pessoa mais resistente aos efeitos de situações traumáticas, como lutar em guerras. Durante oito semanas, um grupo de soldados da Marinha dos Estados Unidos realizou duas horas semanais de meditação. Em comparação com os outros, eles demonstraram um estado mental mais equilibrado, memória mais eficiente e maior capacidade de entrar em estado de alerta sem perder o controle das emoções – uma espécie de “armadura mental”.
5 – AUMENTA A EMPATIA
A capacidade de se colocar no lugar do outro e demonstrar benevolência pode ser reforçada por meio da meditação, de acordo com estudo publicado no periódico PLoS ONE em março de 2008. Depois de praticar meditação compassiva (que envolve pensar em entes queridos, direcionar a eles pensamentos positivos e expandir estes pensamentos para outros seres vivos), os participantes passaram a demonstrar maior atividade nas áreas do cérebro ligadas à empatia quando ouviam determinados sons (como a voz de uma pessoa pedindo socorro ou a risada de um bebê).
6 – MELHORA SUA CAPACIDADE DE MANTER O FOCO
Em estudo divulgado pela revista Psychological Science em 2010, os participantes tiveram que desempenhar uma demorada e tediosa atividade em um computador. Depois de sessões de meditação budista, eles tiveram mais facilidade em perceber detalhes e manter a atenção enquanto realizavam a tarefa.
7 – FORTALECE SEU CÉREBRO
Até aqui, falamos sobre benefícios para a mente. Será que a meditação pode provocar alterações físicas no cérebro? Em pesquisa publicada no periódico Frontiers in Human Neuroscience em março de 2012, os participantes que praticavam meditação há anos apresentavam mais “dobras” em seu córtex cerebral – e, como consequência, eram capazes de processar informações com maior facilidade.
Em outro estudo, divulgado na revista NeuroImage em julho de 2011, foi constatado que adeptos da meditação têm ligações mais fortes entre áreas do cérebro e apresentam menos efeitos de atrofia cerebral ligados ao envelhecimento.
E então, leitor? Pronto para dar uma chance à meditação?






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