DO QUE OS HOMENS TEM MEDO

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OS PRINCIPAIS MEDOS DOS HOMENS...

Impotência – paranóia maior do que o medo de morrer.

A impotência ronda o universo masculino tanto quanto a morte espreita os vivos. Aqui cabe uma dica; como a função peniana está intimamente relacionada com processos que envolvem fluxo sanguíneo, qualquer patologia cardio-vascular se manifestará antes como um sintoma altamente inquietante na área da disfunção erétil.

Separação – avalia-se o tamanho do patrimônio de um homem pelo número das suas separações.

Homens sem patrimônio costumam sair dos casamentos com as mãos abanando e os que o possuem, perdem cerca de 2/3 dele entre partilha de bens e pensões.

Carregar guarda chuva – homem que é homem prefere tomar banho na moleira.

Parece prosaico, mas um dos maiores pesadelos dos homens é sair à rua debaixo do maior toró e abruptamente abrir o maior sol. Então ele tentam recolher discretamente aquele morcegão morto e fica com uma vontade doida de enfiá-lo na primeira lixeira.

Carregar coisas – Deus fez o homem para carregar arco e flecha e na falta deles, coisa alguma.

Segunda coisa aparentemente prosaica, mas que nos fere profundamente. Qual homem tem aptidão genética para carregar pacotes, sacolas, fardos, filhos, ou qualquer outra coisa que signifique não ter os dois braços livres? Desconfie de qualquer homem que ande com uma, ou duas mãos ocupadas, pois no mínimo é um metrossexual com vergonha de admitir publicamente que depende de uma pochete mais do que o ar que respira.

Calvice – amigos cabeludos, não dêem conselhos aos seus amigos carecas.

Não é à toa que os produtos mais anunciados no mercado estético masculino são os dispositivos para resolver o problema da calvície. Isto porque ela é um dos maiores fantasmas a rondar a macheza dos homens, apesar do adágio popular proclamar: “é dos carecas que elas gostam mais”.

Médico – um cara mal humorado que te proíbe cerveja e churrasco.

O Urologista me confidenciou que os homens jamais procurariam os médicos, exceto por um detalhe; as mulheres os levam pelo braço e ficam de plantão na recepção enquanto eles se submetem ao insidioso exame de toque retal. Confesso isto de moto próprio, pois minha mulher estava na sala de espera do consultório…

Por outro lado, os homens tem certeza de que o médico vai proibir, em prol do trinônimo parada-dura triglicerídeos- colesterol-pressão alta, as coisas mais sagradas na sua vida, que são o churrasco e a cerveja.

Ganhar menos do que a mulher – a derrota do mito do cabeça do casal.

Num mundo em que as mulheres arregaçaram as mangas e se lançaram ferozmente no mercado de trabalho, os homens se que sentem diminuídos por suas mulheres ganharem mais, experimentam um dos seus maiores pesadelos, exceto perder o emprego…

Perder o emprego – a derrota do mito do arrimo de família.

Quando você tira o emprego de um homem, com certeza está minando 1/3 da vida dele, ou melhor, 2/3, pois isto certamente vai afetar de maneira drástica a sua vida sexual. O único 1/3 restante suficientemente forte para ele continuar vivo será ter à mão um fardinho de cervejas.

Pinto pequeno – os homens sempre acham que as mulheres são obcecadas pelos países baixos.

Se essa não fosse uma constante preocupação na mente masculina, todos os milhões de SPAMs que circulam diariamente na Internet estariam errados, o que não é verdade. Vários produtos mirabolantes são oferecidos para aumentar o tamanho do pênis. Ora, sabendo-se que o membro é o foco permanente, os homens se sentem vexados perante seus pares quando ostentam publicamente uma instrumentação reduzida. No entanto, sabemos racionalmente que as mulheres se preocupam com outros fatores além do tamanho do documento e, além disto, se surpreendem negativamente com os superdotados. Mas, quem vai nos convencer disto?

Falhar na hora H – sua sexualidade se resume a um liga/desliga e naquela hora…

A sexualidade do homem é basicamente constituída de um botão liga/desliga. Assim, quando o precioso botão inadvertidamente nega fogo diante da mulher dos sonhos, é hora de tocar o horror e pensar seriamente em enfrentar o medo nº 5.